Revista Femass

O papel da gestão escolar para mediação de conflitos enfrentados por alunos dos anos finais do ensino fundamental da rede pública de Macaé após a pandemia de COVID-19

2025-02-14T22:00:29+00:00

O conflito é um dos desafios enfrentados pela gestão escolar, pois, trata-se de um problema característico das relações sociais. Após a pandemia de COVID-19 foram observados aumentos da violência no ambiente escolar. Estratégias de mediação de conflito devem ser consideradas relevantes para o combate e a prevenção da violência na escola. Trata-se de uma pesquisa aplicada, do tipo intervenção pedagógica, a partir de um estudo de abordagem quantitativa, cujo o objetivo consistiu em elaborar um programa contínuo de mediação e gestão de conflitos enfrentados pelos alunos do ensino fundamental II, da rede pública de Macaé, após a pandemia de COVID-19. Foram identificados os tipos de violência mais incidentes através da análise das fichas de ocorrências das unidades escolares da rede durante os anos de 2019, 2022 e 2023. Em seguida, foi elaborada uma proposta de programa para mediação e gestão contínua de conflito. De acordo com os resultados apresentados, observou-se um aumento de alguns tipos de violência nas escolas da rede pública de Macaé após a pandemia de COVID-19. O ano de 2019 apresentou maior número de ocorrências com relação à violência psicológica/moral quando comparado aos anos de 2022 e 2023. No ano de 2022, foram identificados aumentos das ocorrências de violência verbal, física/material quando comparados ao ano de 2019 e; o bullying quando comparados aos anos de 2019 e 2023.

A naturalização da violência contra mulheres

2025-02-25T22:16:40+00:00

Ao longo da história foram registrados sinais de desigualdades sociais baseadas nas funções do corpo, associando a suposta inferioridade da mulher como algo natural, principalmente devido às fragilidades advindas da gravidez. E não demorou muito para o mito da superioridade masculina deslanchar, sendo o grande responsável por naturalizar a prática da violência sexual contra as mulheres, que a partir desse momento passaram a ser vistas como propriedade dos homens. Por isso, este artigo pretende abordar especificamente a questão da violência sexual direcionada a mulheres cisgeneros e transgêneros, buscando entender como elas eram vistas em períodos diferentes da história e de que modo isso influenciava na incidência do estupro e outras modalidades de violencia sexual até os dias atuais.

Acuracidade de estoque para almoxarifado na indústria de óleo e gás

2025-04-01T16:57:17+00:00

Este trabalho acadêmico analisa a acuracidade do estoque em um almoxarifado de uma empresa multinacional do setor de petróleo e gás, localizada no município de Macaé-RJ. A pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho da acuracidade desse almoxarifado, utilizando como base as contagens cíclicas realizadas durante o ano de 2023 (dois mil e vinte e três), além dos resultados apresentados por meio dos indicadores da empresa. Busca-se, assim, analisar possíveis divergências identificadas nessas contagens, que comprometem a confiabilidade dos registros de estoque. Adicionalmente, o estudo investiga os gargalos nos processos de entrada e saída de materiais por meio do mapeamento de processos, bem como os procedimentos de armazenagem e contagem de materiais do almoxarifado. Quanto à metodologia, considerando a pesquisa de natureza quali-quantitativa, o estudo é desenvolvido como um estudo de caso. São identificadas as ferramentas utilizadas pela empresa para o controle de estoque e aplicado um questionário fechado para coletar informações relevantes à análise. Por fim, também são identificados os gargalos do processo e, como consequência, sugere-se melhorias para aumentar a eficiência no controle da acuracidade do estoque. Essas melhorias incluem a aplicação de ferramentas da Engenharia de Produção, como a Matriz SWOT e o 5W2H, visando otimizar as operações do almoxarifado e garantir maior precisão nos registros e entregas aos clientes. A principal melhoria proposta é a implementação do aplicativo Power BI para a automatização dos processos. Para fundamentar os conceitos apresentados na pesquisa, são utilizados autores renomados da área, como Accioly, Ayres e Sucupira (2008), Ballou (2006), Mendes, Dorta e Gonçalves (2021), entre outros.

O uso de balanças como recurso manipulativo para o ensino de equações em uma escola pública do município de Macaé

2025-04-16T19:36:09+00:00

Este estudo tem como objetivo investigar o uso de balanças como recurso didático no ensino de equações em uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental dos Anos Finais, em uma escola localizada no município de Macaé. A pesquisa busca explorar de que modo a representação física das equações, por meio do uso de balanças, pode favorecer a compreensão de conceitos algébricos e proporcionar uma abordagem concreta para a resolução de problemas matemáticos. Fundamentada em uma metodologia de ensino baseada na Modelagem Matemática e na Resolução de Problemas, esta investigação procura avaliar a eficácia dessa prática pedagógica na compreensão de conceitos avançados, como a fatoração de expressões algébricas do segundo grau e sua associação com produtos notáveis. Os principais referenciais teóricos que embasam a pesquisa incluem as contribuições de Bruner, Castro, Bassanezi e Vergnaud, cujas teorias auxiliam na compreensão dos processos de aprendizagem e na aplicação de recursos manipulativos no ensino da álgebra. Os resultados preliminares indicam que o uso de balanças como ferramenta pedagógica contribui significativamente para o entendimento dos conceitos de igualdade e equivalência, além de favorecer o desenvolvimento de habilidades analíticas por parte dos estudantes. Esta pesquisa oferece implicações relevantes para as práticas pedagógicas, ao propor uma abordagem visual e interativa no ensino de álgebra, ressaltando a importância de recursos manipulativos no processo de ensino-aprendizagem e sugerindo caminhos para o aprimoramento da compreensão conceitual de tópicos algébricos complexos.

A participação da sociedade civil na construção de políticas educacionais: A Carta de Goiânia na redemocratização brasileira

2025-04-13T23:50:43+00:00

Este artigo explora a participação da sociedade civil na construção de políticas educacionais durante o processo de redemocratização brasileiro, sob a ótica da Carta de Goiânia, elaborada na IV Conferência Brasileira de Educação (CBE) em 1986. O trabalho analisa como organizações e movimentos sociais influenciaram as políticas educacionais produzidas democraticamente, principalmente no que se refere à valorização dos professores, propondo as seguintes questões: como a participação popular na Carta de Goiânia repercutiu nas políticas educacionais e na carreira docente? Fazendo uso da análise de conteúdo de Laurence Bardin (2011), examinamos os 21 princípios da Carta, classificando cinco categorias. Os resultados mostram que a Carta inspirou a redação da Constituição de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que consolidam a educação como um direito fundamental. Inferiu-se, portanto, que a Carta de Goiânia se consolidou como um marco para a democracia educacional, apesar de ser imperativa a vigilância contínua para efetivar seus ideais.

Microgerenciamento e os impactos para os desenvolvedores de software em home office

2025-04-28T17:10:55+00:00

Este trabalho investiga os desafios do microgerenciamento para desenvolvedores de software em trabalho remoto, especialmente após a disseminação da COVID-19. Embora o home office traga flexibilidade, o controle excessivo por parte dos gestores pode desmotivar, reduzir a produtividade e inibir a criatividade dos profissionais. A pesquisa adota uma abordagem Quanti-Quali, combinando questionários e entrevistas com desenvolvedores e gestores para analisar suas percepções sobre o microgerenciamento. Os resultados indicam que essa prática impacta negativamente a autonomia, aumenta o estresse e compromete a entrega de produtos de qualidade, destacando a necessidade de estratégias gerenciais mais equilibradas.

O IFRO e a revolução da mediação tecnológica na educação: Um modelo para o Brasil

2025-04-29T01:49:09+00:00

RESUMO: o Instituto Federal de Rondônia (IFRO) destaca-se como pioneiro na implementação da mediação tecnológica na educação, especialmente em regiões remotas da Amazônia, como comunidades ribeirinhas, indígenas e zonas rurais. O modelo do IFRO combina ensino híbrido, transmissão via satélite e plataformas digitais para superar barreiras geográficas e sociais, garantindo acesso equitativo à educação profissionalizante, exemplificam uma pedagogia inovadora, que alia tecnologia a projetos práticos, como empreendedorismo no agronegócio, apesar dos avanços, persistem desafios, como a infraestrutura precária (falta de internet estável) e a necessidade de capacitação docente. O IFRO responde com soluções criativas, como aulas gravadas na plataforma e parcerias com o Sebrae, o sucesso baseia-se em três pilares: tecnologia acessível, pedagogia ativa (resolução de problemas reais) e compromisso social (respeito às culturas locais). O artigo também discute o contexto legislativo da Educação a Distância (EAD) no Brasil, citando a Lei 10.172/2001 (PNE) e o Decreto 2.494/1998, que reconhecem a EAD como estratégia para democratizar o ensino. Autores como (Fragale, 2003) reforçam que a mediação tecnológica exige mais do que ferramentas digitais: demanda formação docente crítica e políticas públicas sustentáveis.

O uso do Algeplan como ferramenta pedagógica na abordagem de produtos notáveis no oitavo ano do ensino fundamental

2025-04-28T19:08:52+00:00

O ensino de álgebra apresenta desafios significativos, especialmente ao tratar de tópicos como produtos notáveis. Este estudo investigou o uso do Algeplan, uma ferramenta pedagógica que combina conceitos algébricos e geométricos, para melhorar a compreensão dos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental sobre esses conceitos. A pesquisa foi realizada em uma escola particular e seguiu uma abordagem qualitativa, com atividades práticas e uma oficina pedagógica utilizando o Algeplan. A primeira etapa consistiu em um diagnóstico de conhecimentos prévios dos alunos, seguido da implementação da ferramenta no processo de ensino. Os resultados indicaram que o Algeplan contribuiu positivamente para a compreensão dos produtos notáveis, especialmente ao permitir que os alunos visualizassem os conceitos de forma mais concreta e intuitiva. A ferramenta foi eficaz ao tornar o aprendizado mais interativo e acessível, oferecendo uma alternativa ao método tradicional, que muitas vezes é abstrato e difícil de entender. Além disso, o uso do Algeplan promoveu o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a resolução de problemas e o raciocínio lógico. Conclui-se que o Algeplan pode ser uma ferramenta valiosa no ensino de álgebra, alinhando-se aos princípios da BNCC e oferecendo uma metodologia inclusiva e eficaz.

Contribuição da psicanálise para a formação continuada de professores: Reflexões e possíveis construções

2025-07-08T17:57:46+00:00

Este ensaio tem como principal objetivo, pensar a contribuição da Teoria da Psicanálise ao longo da formação continuada de educadores, tendo como principais instrumentos o diálogo e a reflexão. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, caracterizada por uma primeira inserção ao tema. Partiu-se da hipótese, de que o acesso à teoria elaborada por Sigmund Freud, pode contribuir para que os sujeitos se tornem conhecedores de si mesmos e que tenham, por meio de perguntas e/ou pensamentos mais elaborados, ferramentas para melhoria de suas ações profissionais. Acredita-se que com essa linha de reflexão seja possível contribuir para um diálogo mais amplo e fundamentado, a partir da presença de profissionais multidisciplinares na formação de educadores, como no caso do Psicanalista. A proposta sugere que, ao trazer os fundamentos da psicanálise para o âmbito da educação, se torne possível realizar um trabalho mais consistente sobre a pessoa que se encontra no profissional. Estruturou-se a discussão, permeando alguns conceitos da Teoria da Psicanálise, optando pelo entendimento de que é uma técnica de atendimento por meio da conversa, da escuta ativa, na busca por chegar até as necessidades do indivíduo. Acredita-se haver temas a serem discutidos em momentos de formação, que colaborem com o entendimento que o docente tem de si próprio e que, consequentemente, possam contribuir com o seu desempenho profissional.