VIDAS EM REDE E AS TRAVESSIAS DA PANDEMIA Ambientalidades Afetivas, Musicoterapia Gestáltica, Tai-Chi Chuan e Filosofia em tempos de pandemia

Autores

  • Paulo-de-Tarso de Castro Peixoto Universidade Livre da Secretaria Adjunta de Ensino Superior da Secretaria de Educação de Macaé.

Palavras-chave:

Surdez, Libras, Conteúdo Digital, Inclusão, Pandemia

Resumo

O artigo problematiza, inicialmente, os efeitos de subjetividade produzidos durante a travessia da pandemia. A pandemia produziu a vertigem num mundo que segue a lógica ultra-neoliberal onde o tempo é dinheiro, onde não se há tempo para se viver a vida, para o cuidado de si, para o cuidado dos outros. A vida humana, ao longo dos séculos, molda-se ao modelo produtivista, onde não se há tempo para uma ‘educação dirigida ao conhecimento de si’. O artigo colocará em cena como a travessia pela pandemia pode ser feita por políticas públicas dirigidas ao conhecimento e ao cuidado de si para, com efeito, estender este cuidado aos outros, aos territórios de vida, ao planeta. A questão da temporalidade e dos espaços vividos são problematizados através da perspectiva da ação ‘Vidas em Rede’ que se utiliza da epistéme da Psicopatologia Biomusical, da Psicopatologia Estética e da Complexidade para a compreensão dos efeitos de subjetividade em meio à travessia da pandemia.. O artigo traz em cena as contribuições da Musicoterapia Gestáltica, o Tai-Chi Chuan e as coreografias heterotópicas, aliadas às reflexões sensíveis da filosofia nesta travessia. Experiências construtoras de Geopolíticas Afetivas de Cuidado das quais pode-se ampliar a potência instituinte do cuidado coletivo como política de produção de vida.

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Publicado

25/03/2024