O IFRO e a revolução da mediação tecnológica na educação: Um modelo para o Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47518/rf.v9i1.208Palavras-chave:
IFRO Mediação Tecnológica; Amazônia e Inovação Pedagógica; EAD (Educação a Distância)Resumo
RESUMO: o Instituto Federal de Rondônia (IFRO) destaca-se como pioneiro na implementação da mediação tecnológica na educação, especialmente em regiões remotas da Amazônia, como comunidades ribeirinhas, indígenas e zonas rurais. O modelo do IFRO combina ensino híbrido, transmissão via satélite e plataformas digitais para superar barreiras geográficas e sociais, garantindo acesso equitativo à educação profissionalizante, exemplificam uma pedagogia inovadora, que alia tecnologia a projetos práticos, como empreendedorismo no agronegócio, apesar dos avanços, persistem desafios, como a infraestrutura precária (falta de internet estável) e a necessidade de capacitação docente. O IFRO responde com soluções criativas, como aulas gravadas na plataforma e parcerias com o Sebrae, o sucesso baseia-se em três pilares: tecnologia acessível, pedagogia ativa (resolução de problemas reais) e compromisso social (respeito às culturas locais). O artigo também discute o contexto legislativo da Educação a Distância (EAD) no Brasil, citando a Lei 10.172/2001 (PNE) e o Decreto 2.494/1998, que reconhecem a EAD como estratégia para democratizar o ensino. Autores como (Fragale, 2003) reforçam que a mediação tecnológica exige mais do que ferramentas digitais: demanda formação docente crítica e políticas públicas sustentáveis.